Conheça sua história

O projeto “ENTRE: Objetos para vestir, diálogos sensíveis” teve a sua primeira edição em 2014, quando foi contemplado pelo Edital de Artes Visuais do Fundo de Cultura do Estado da Bahia 2012. Dezesseis artistas foram convidados e criaram oito capítulos, apresentados quinzenalmente em diferentes espaços, públicos e privados, na região metropolitana de Salvador.

Lia Lordelo em foto montagem de Vicente Queiroz, para o Volume I do ENTRE.

Nesse primeiro momento, as indumentárias foram criadas com o intuito de acionar um artista cuja performance resultante produzia uma interpretação por um segundo artista, através de registros em fotos e vídeo-artes, resultando na obra do capítulo. Todas as obras foram difundidas nas redes sociais do projeto, e podem ser conferidas nesse link.

Pareceria da cantora Rebecca Matta e do cineasta Daniel Lisboa para o Volume I do ENTRE.

Em 2017, com outros artistas participantes, o projeto ganha um formato diferente. A relação do espaço com o objeto para vestir torna-se protagonista e um novo desmembramento é proposto, focado em um lugar de construção contemporâneo. Esse lugar, transformado numa galeria pop up, chama-se ENTRE. Um lugar de fronteira, permeável.

Para Alexandre Guimarães, são muitas as diferenças entre as duas versões:

“Acredito que a principal delas é colocar o espaço como protagonista; além disso, a intensificação na pluralidade de linguagens artísticas, a simultaneidade das apresentações dos capítulos e a criação da galeria pop up também são novidades presentes”.

Comentando sua participação em todo o processo:

“É um trabalho de coautoria e de descentralização do processo criativo. A indumentária criada por mim para cada ambiente funciona como catalisadora para a criação das instalações propostas pelos artistas convidados; ela e seu texto não verbal são os fios condutores”.

Assista a todos os vídeos do Capítulo I do ENTRE no canal do projeto no Youtube.